Cruz e espada
O PT (Partido dos Trabalhadores) está entre a cruz e a espada, pois diferente das eleições quando era considerado o rei do baile, hoje se tornou o ‘príncipe feio’, pois além de não dispor de legendas de expressão para buscar uma aliança que possibilite ao deputado federal Padre Tom alcançar seu projeto político, vem sendo ridicularizado por seus adversários. Assim ocorre desde quando sua pré-candidatura ao governo foi oficializada no encontro estadual da legenda, realizado na capital de Rondônia.
Cruz e espada I
Segundo dirigentes partidários o motivo principal para essa rejeição é a presença constante do ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, o qual controla praticamente toda bancada estadual do PT e o atual diretório regional, agindo como dono da sigla ao ponto de dar as cartas nas negociações. Essa atitude tem afastado os que estavam interessados a firmar aliança, principalmente por estarem ressabiados com o alcaide petista por não cumprir acordos políticos após suas vitórias nas urnas.
Cruz e espada II
Por outro lado, o PT está na corda bamba procurando dispor de uma forte nominata, a fim de eleger Roberto Sobrinho a deputado federal e reconduzir seus pupilos à Assembleia Legislativa, caso de Epifãnia Barbosa e Claudio Carvalho. Essa determinação está tirando o sono dos articuladores de plantão da legenda, e assim continuará até o dia 30 de junho, último prazo para definir coligações, do contrário, irão para o sacrifício.
Pé de guerra
O PP (Partido Progressista) está em pé de guerra, pois há duas tendências na eminência de se digladiarem na tentativa de indicar o nome do postulante ao governo do estado. De um lado o senador Ivo Cassol pressionando para emplacar sua irmã Jaqueline Cassol do PR (Partido da República), de outro seu próprio irmão Cesar Cassol incentivando o deputado estadual Maurão de Carvalho a pilotar essa candidatura.
Pé guerra I
Esse clima de animosidade deixou as bases partidárias e veio parar na mídia, onde fontes de ambos os governadoráveis divulgam notícias de possíveis apoiadores, a fim de ganhar maior aderência e firmar o nome para ser confirmado na convenção. Mas essa estratégia poderá render pontos negativos no andamento desse projeto, pois após a definição dificilmente haverá unidade partidária e o projeto pessoal ficará acima do coletivo.
Pé de guerra II
Dessa forma seria bom apaziguarem os ânimos e reavaliarem essa pendenga, pois só está servindo para a diversão de adversários políticos e o desgastes de todas as lideranças envolvidas nas duas legendas. Por outro lado, há quem de fora lance discórdia para apimentar ainda mais essa indigesta negociação de responsabilidade do senador Ivo Cassol, e pelo que se constata, sua assessoria permite que o mesmo seja levado por boatos e acredite que toda música possui a mesma tonalidade.
Bico afiado
O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) segue com o bico afiado na pessoa do ex-senador Expedito Júnior, o qual vem se apresentando na mídia de forma tranquila e demonstrando preparação para pilotar o projeto da legenda. Sempre bem informado não deixa nenhuma pergunta sem resposta quando é inquirido por interlocutores, nesse ínterim segue firme na sua peregrinação em todo estado e nessa trajetória o judiciário poderá ser seu único obstáculo.
Vitaminado
O PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) está vitaminado no projeto de reeleição do governador Confúcio Moura, pois diariamente há obras sendo inauguradas e coletivas de imprensa para anunciar outras. Nessa velocidade e fazendo um comparativo com o mesmo período do ano anterior, não haverá dúvidas que o ano eleitoral está exigindo maior disposição por parte de sua assessoria e do próprio chefe do executivo.
Candidato
Há quem procure por um melhor candidato entre os que irão concorrer nesse processo eleitoral, principalmente para os cargos majoritários, mas essa busca é improvável de ser encontrada, sendo que o mais certo é procurar pelo menos ruim. Sim, esse seria o procedimento mais correto, após as eleições a população que na maioria das vezes só é lembrada no momento de mostrar sua importância através do voto, volta a ficar em segundo plano.
Candidato I
Essa afirmação é facilmente constatada e dessa forma cada um deve fazer seu próprio juízo de valor e deixar de receber benesses em troca do voto, a fim de reivindicar e cobrar propostas que sejam possíveis de serem cumpridas ao longo do mandato. Caso contrário, irão continuar se lamentando de eleição em eleição por mais educação, saúde, transporte público, segurança, habitação, saneamento, lazer, postos de trabalho, dentre outros temas corriqueiros.
Autor: DAVID RODRIGUES