Palanque
As eleições foram encerradas no dia 26 de outubro, no entanto, os partidários dos candidatos que não obtiveram êxito nas urnas continuam agindo como se estivessem em plena campanha eleitoral. O fato é que já chegou a hora de desmontarem o palanque e dar sua contribuição ao país e ao estado, pois de nada adianta esbravejar se esse eco não poderá ser ouvido a não ser no próximo pleito.
Palanque I
O melhor que se tem a fazer nesse momento não é torcer contra o sucesso de quem foi vitorioso, seja para Presidência da República em Brasília e/ou do Palácio Getúlio Vargas em Rondônia. O caminho mais sensato seria o de se comportar como um cidadão fiscalizador das ações, procurando sempre cobrar o cumprimento do programa de governo apresentado na propaganda gratuita de rádio e TV.
Ficha
Os critérios que tornam os entes públicos em fichas sujas ou não precisam ser mais discutidos pelos operadores de direito, pois as múltiplas interpretações vêm causando prejuízos irreparáveis nesse processo. A complexidade das teorias jurídicas permite que políticos nessa condição registrem suas candidaturas tempestivamente, sendo que muitos são cassados a posterior.
Ficha I
É óbvio que o postulante sabe que ao concorrer protegido por liminar o faz por conta e risco, a questão é que muitas vezes sua participação induz o eleitor ao erro e consequentemente altera o resultado final. Esse fato fica bem exemplificado na decisão do TSE em tornar inválidos os 193.184 votos recebidos por Moreira Mendes (PSD) no dia 5 de outubro, quando ficou em segundo lugar na disputa ao Senado.
Impeachment
O prefeito Mauro Nazif (PSB) deu mais uma virada de mesa no procedimento da Câmara Municipal de Porto Velho em abrir comissão processante contra atos de sua administração em especial da Semes, Semusb e Fundação Cultural. Diante do momento conturbado não pensou duas vezes, fez as exonerações pontuais e apaziguou os ânimos dos vereadores que ensaiavam um possível Impeachment.
Impeachment I
Esse sinal de abertura de diálogo com a Casa de Leis refletiu diretamente no resultado da votação do relatório da Comissão Processante, pois 12 vereadores entenderam que era temeroso o possível afastamento do chefe do executivo. Já passado esse momento tenso o chefe do executivo poderá repensar suas estratégias, a fim de evitar novo desgaste com o legislativo e principalmente com a população.
Léo
O vereador Léo Moraes (PTB) está enfrentando um inferno astral que poderá dificultar sua posse na condição de deputado eleito na Assembleia Legislativa, pois a PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) pediu sua cassação ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral). A alegação é o fato do então candidato ter sido beneficiado com ações de campanha na sede do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Rondônia (Sindepro).
Léo I
A fundamentação da PRE se baseia na ação cautelar de busca e apreensão realizada por agentes da Polícia Federal na sede do Sindepro que apreendeu recibos, anotações, doações e cópias de transferências bancárias. Esse fantasma está tirando a paz do jovem político, pois por muito menos sua mãe Sandra Moraes teve o registro cassado pelo TRE em 2008 por suposta distribuição de gasolina.
Sintero
A eleição para a presidência do Sintero (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia) foi marcada por ataques gratuitos entre os integrantes que concorreram nesse pleito, sendo que a disputa foi acirrada em todos os 52 municípios. A chapa nº 1 lutava pela recondução do atual presidente Manoel Rodrigues, mas a de nº 2 estava bem consolidada.
Sintero I
Em disputas anteriores não havia um cenário tão acirrado quanto esse que decretou a vitória de reeleição de Manoelzinho por uma diferença singela de 105 votos, em um claro recado por parte dos filiados que optaram por mudança. A Comissão Eleitoral que coordenou todo processo proclamou na tarde desta sexta-feira, dia 07/11, o resultado oficial das eleições sindicais com 5.904 votos a favor e 5.799 contra.
Autor: DAVID RODRIGUES