Ministro
O Ministro dos Transportes, Maurício Quintella, esteve em Porto Velho na quinta-feira (3) e foi logo dizendo que não veio aqui inaugurar nada e sim liberar a parte de baixo do viaduto/elevado do Trevo do Roque. Sua postura foi sincera porque o diretor geral do Dnit, Valter Casimiro, havia dito que essa obra que começou em 2009 ainda falta muito para ser concluída. No entanto, agradeceu o esforço dos integrantes da Bancada Federal que diante da dificuldade orçamentária realocaram recursos de emendas parlamentares para esse fim.
Ministro I
Porém, o ápice do evento foi a assinatura do contrato de dragagem da Hidrovia do Madeira pelos próximos cinco anos afim de garantir a navegação de inverno a verão. A ideia é garantir a escoação dos produtos de Rondônia e outros estados da federação que passam por Porto Velho todos os meses do ano. Com exceção dos deputados Marcos Rogério (DEM) e Lúcio Mosquini (PMDB) que estavam em audiência em Brasília, os demais parlamentares ratificaram ao ministro diversos pedidos de providências em prol da população rondoniense.
Ministro II
Em vida poucas pessoas são homenageadas pelas ações positivas que fazem em favor de uma causa, no entanto, exaltaram a pessoa do ex-Deputado Federal Miguel de Souza. O Deputado Nilton Capixaba (PTB) abriu o reconhecimento a essa personalidade rondoniense, ao dizer que o mesmo tem uma grande importância nessa revolução da BR-364, inclusive é o responsável por todo esse trabalho. Já o ministro encerrou dizendo que dispõe de um embaixador no Ministério, o qual explica com propriedade todas as questões sobre o Estado.
Legislatura
Os componentes da próxima Legislatura da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho, com raras exceções, não apresentam perfis de opositores. A tendência é que a maioria dos eleitos no dia 2 de outubro desenvolvam um mandato afinado com o executivo, mas entendem que na atividade parlamentar quem foi mais ou menos votado no período eleitoral será apenas um detalhe. Justamente porque sabem que na votação das matérias, o voto de cada um tem o mesmo peso em plenário.
Legislatura I
O diferencial estará no poder de articulação das bancadas partidárias assim representadas: PTB – Aleks Palitot e Marcelo Cruz; PCdoB – Ellis Regina; PRB – Pr. Edésio Fernandes; PMDB – Joelna Holder, Zequinha Araújo e Márcio Oliveira; PSB – Edvilson Negreiros, Da Silva do Sinttrar e Marcio do Sitetuperon; PSDB – Alan Queiroz e Maurício Carvalho; PP – Cristiane Lopes e Luan da TV; PSDC – Marcio Miranda e Jacaré; PMN – Ada Dantas Boabaid; PR – Jurandir Bengala; PTC – Jair Montes; PSD – Marcelo Reis; PHS – Junior Cavalcante.
Legislatura II
As bancadas do PMDB e do PSB são as maiores com três parlamentares mirins cada uma, no entanto, é preciso considerar as afinidades com os demais que foram eleitos por outros partidos concorrendo pela mesma coligação e/ou não que podem votar em bloco equilibrando as forças dentro da Casa de Leis. Por outro lado, considerando a aproximação entre os sete remanescentes que foram reeleitos e os 14 que se elegeram, o diálogo para a composição da Mesa Diretora para 2017 já teve início de forma cautelosa.
Hildon
O Dr. Hildon Chaves (PSDB), eleito para comandar o Palácio Tancredo Neves no dia 30 de outubro com a votação histórica de 148.673 votos, acompanha essa movimentação a distância dos vereadores mais entende que acima de tudo deve-se levar em conta os interesses reais que representem a melhoria do município de Porto Velho. Dessa forma, pretende iniciar o diálogo com os representantes do povo considerando a necessidade de uma relação republicana, ou seja, sem ‘negociatas’.
Hildon I
Após uma campanha vitoriosa focada em um novo jeito de fazer política, o primeiro desafio do prefeito eleito será manter seu discurso nesse relacionamento institucional com o legislativo. Em gestões anteriores havia uma interferência direta na eleição do presidente da Câmara, inclusive através de métodos obscuros. Em tese, o tom de como irá agir já foi dado ao afirmar que seu secretariado será constituído com base em critérios técnicos, inclusive sem acordo político feito nas ‘sombras’.
Hildon II
Todavia, é sabedor que precisa dos votos necessários na Câmara para pôr em prática sua plataforma de governo, enquanto não é posto à prova vem articulando apoio em outras instituições. Dentre de uma semana já esteve reunido com o Governador Confúcio Moura (PMDB), os representantes do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e o atual prefeito Mauro Nazif (PSB). Por outro lado, vem recebendo uma sinalização positiva por parte da Bancada Federal de Rondônia.
Partidos
Os partidos políticos de olho nas eleições gerais de 2018 já fazem as contas para planejar seus projetos, pois sabem que o resultado da eleição desse ano foi um pontapé para fazerem suas estimativas. Após a contagem dos votos nos 52 munícipios de Rondônia, às prefeituras serão assim comandadas: PMDB – 13; PDT – 8; PP – 7; PSDB – 6; PSB – 5; DEM – 3; PTB – 2; PV – 2; SD – 1; PMN – 1; PHS – 1; PSDC – 1; PR – 1; PT – 1. Todavia, há um litígio quanto às candidaturas vitoriosas de peemedebistas em Vilhena, Guajará-Mirim e Theobroma.
Partidos I
Com esse quadro definido é possível vislumbrar candidaturas potenciais ao governo de Rondônia do PMDB, PSDB e PDT. O peemedebista e presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, é um forte postulante. O pedetista e Senador da República, Acir Gurgacz conta com o apoio do PSB para vitaminar sua postulação. Já os peessedebistas, após a histórica vitória na capital, dentre outros nomes de peso, têm a deputada federal Mariana Carvalho como uma opção para a disputa.
Partidos II
A Bancada Federal e a Estadual cientes da necessidade de cooptarem apoio para o projeto dos partidos políticos que representam, não medem esforços para viabilizarem emendas individuais e coletivas para suas bases eleitorais. Essa iniciativa se dá porque as obras que forem executadas nos municípios, refletirão de forma positiva em 2018. Nesse sentido, há uma articulação constante no contato com os prefeitos e vereadores que obtiveram êxito no período eleitoral para garantirem recursos no orçamento de 2017.
Autor: DAVID RODRIGUES