Fraude
A Polícia Federal deflagrou a Operação Consilium Fraudis para investigar um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão em fraude no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Rondônia. As diligências ocorreram nos municípios de Porto Velho, Ariquemes e Alto Paraíso. Servidores do órgão foram cooptados por uma organização criminosa, a fim de fraudarem benefícios previdenciários ao inserirem dados falsos no sistema.
Fraude I
A iniciativa foi louvável porque impediu um prejuízo de outros R$ 7 milhões apurados em processos fraudulentos, através dos quais eram feitos empréstimos consignados para repassar os valores aos criminosos. Com isso, fica evidente que a corrupção opera dentro das instituições. Esquemas dessa natureza não ocorrem sem a participação de servidores públicos corruptos, os quais são levados pela ganancia de bens materiais.
Fraude II
Com semelhante modus operandi ocorre o ato de criminoso de fraldarem o Seguro Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), pois inserem dados no sistema de pessoas que nem se quer trabalharam. Nesse caso em particular os beneficiários dividem as parcelas com os criminosos, mas às vezes estes optam por receber a primeira e obter 50% das demais. Em tese, ambos são beneficiados em detrimento do erário público.
Fraude III
O positivo é que a maioria dos servidores não compactua com essa prática e quando descobrem denunciam aos órgãos de controle externo, caso contrário, o prejuízo seria bem maior. Por outro lado, sempre há a participação de falsos e/ou advogados que se submetem a participar do desvio de recursos públicos. Que o rigor da lei os condene por associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.
Saquear
Em tempos de redes sociais, em que grande parte dos internautas pousa de moralistas é possível que alguns destes se proponham a saquear cargas de veículos que tombam nas Rodovias país a fora. Recentemente, dezenas de pessoas aproveitaram que uma carreta tombou no perímetro urbano do município de Presidente Médici em Rondônia e levaram os frangos. Ao se apropriarem desses produtos, ignoram que cometem furto.
Saquear I
A vontade de se apossar do bem alheio é notória, principalmente quando procuram convencer os profissionais de segurança pública de que a carga pode se deteriorar e possuir seguro. No entanto, essa prática é reprovável porque acaba com o discurso moralista que muitos sustentam nos perfis. Por outro lado, essa atitude desabilita quem queira criticar atos ilícitos cometidos por políticos que buscam o enriquecimento próprio.
Golpe
É de lamentar que muitas pessoas ainda caiam em golpes aplicados por ‘espertalhões’ no estado de Rondônia, no entanto, o que se ver é a ganância pelo dinheiro predominar entre as vítimas desses bandidos. Durante a semana uma senhora foi ludibriada dentro de uma Agência da Caixa Econômica Federal e por R$ 100,00 reais, findou perdendo a quantia de mais de 5 mil reais que havia sacado do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço.
Golpe I
A prática é semelhante em quase todas as ocorrências que os órgãos de segurança registram, pois aguçam o interesse de suas vítimas ao deixarem cair algum objeto para estes devolverem. A partir desse momento, iniciam um diálogo convincente de que o gesto bondoso deve ser recompensado. Oferecem alguma vantagem e geralmente em espécie, no entanto, para terem direito precisam deixar algum bem com os meliantes que logo desaparecem.
Tornozeleiras
A sociedade vilhenense segue com senso de impunidade pela soltura dos vereadores acusados de corrupção com o uso de tornozeleiras Ângelo Mariano Donadon Junior, Vanderlei Amauri Graebin e Carmozino Alves Moreira. Os três foram reeleitos nas eleições de outubro, mesmo de dentro da cadeia e corre um processo de quebra de decoro na Câmara Municipal. Todavia, os familiares e correligionários dos parlamentares-mirins agradecem.
Tornozeleira I
O entendimento do Tribunal de Justiça que atendeu petição da defesa dos parlamentares também beneficiou os ex-vereadores Jaldemiro Dedé Moreira, Maria Marta José Moreira e Marcos Cabeludo. Contudo, deixou os munícipes injustiçados por exigirem punição. Os políticos, incluindo José Garcia são acusados de receberem dinheiro ou terreno para aprovarem projetos de loteamento na cidade em 2016, mas foram desarticulados pela Polícia Federal.
Pistolagem
A morte do prefeito do município de Candeias do Jamari, Francisco Vicente de Souza (PSB) – Chico Pernambuco aos 56 anos a tiros, mais uma vez trás a tona o tema pistolagem no Estado de Rondônia. É claro que a motivação para o assassinato do alcaide que preferiu transitar em um passeio sem blindagem, ao invés de utilizar o blindado que estava em sua garagem ainda suscitará muitas discussões, no entanto, precisa ser urgentemente esclarecida.
Pistolagem I
Em conversa com pessoas pró e contra a forma que o chefe do executivo coirmão de Porto Velho se comportava, foi possível formar um perfil do político morto desde o tempo que atuava no garimpo. Respeitado por uns e indigesto para outros, todos sabem que apreciava mulheres mais jovens. Todavia, os amigos descartam crime passional e acham que foi crime político.
Autor: DAVID RODRIGUES