“Mídia”
Os jornalistas vêm observando uma nova tendência praticada na Casa de Leis de Porto Velho, pois alguns membros da Câmara de Vereadores têm se valido de “mídias noticiosas” com o intuito da alta promoção. Todavia, ao invés destes veículos desenvolverem a prática jornalística genuína vem cometendo deslizes gritantes perante a sociedade. É bom reverem os conceitos porque a continuar nessa linha poderão cair em descrédito, pois sensacionalismo tem vida curta perante a opinião pública.
“Mídia” I
Além disso, vem desrespeitando a inteligência dos portovelhenses ao promoverem ataques mútuos ao bel prazer, enquanto isso as políticas públicas ficam em segundo plano. Há uma expressão conhecida que bala trocada não dói e nesse caso do parlamento mirim a dor pode até não existir, mas a falta de compromisso com o poder público prejudica a população. Se um edil aperta a mão do colega de parlamento para depois detoná-lo, imagina o que é reservado aos humildes eleitores durante e depois do processo eleitoral.
Nomeações
As nomeações de apadrinhados políticos da tão falada “Lista Bomba” divulgada no município de Porto Velho foi um alarde, mas não sangrou de morte praticamente ninguém. Todavia, o chefe do executivo, Dr. Hildon Chaves (PSDB) é o responsável por assiná-las por ser um ato legítimo inerente à função. O dono da canetada simplesmente atendeu as solicitações dos membros do parlamento mirim, portanto, no primeiro momento fez política para garantir uma base de apoio sólida na Câmara Municipal de Vereadores.
Nomeações I
Os cargos em comissão deveriam ser preenchidos por pessoas que possuem perfis técnicos e capacidade para exercê-los, mas não são bem visto por servidores estatutários e a reprovação de populares se dá quando o nomeado é “amigo” ou da família dos próprios políticos que compromete o erário. Por outro lado, as exonerações por força de uma Ação Civil Pública originária do Ministério Público trouxeram alívio ao ex-membro do Parquet. Porém, de férias encarregou essa missão ao vice, Edgar Nilo Tonial (Edgar do Boi).
Projeções
Alguns vereadores fazem projeções a fim de migrar do parlamento municipal para o estadual, mas focam as energias em negociatas antirrepublicanas em oposição aos interesses do povo. Com estratégias diversificadas estão de olho na movimentação dos pretensos candidatos aos cargos majoritários em 2018, pois entendem que a escolha certa poderá render bons frutos ano que vem. No entanto, esquecem de que os internautas agem como verdadeiros fiscais e viralizam denúncias na rede mundial de computadores.
Projeções I
Os deputados estaduais observam as articulações dos membros do parlamento mirim em suas bases eleitorais, inclusive elaboram táticas para minar o crescimento de alguma postulação que possa ameaçá-los em uma provável reeleição. A ideia é a de que quem tiver uma densidade eleitoral a menor será bem-vindo, do contrário, é visto com um olhar de desconfiança. Todavia, os olhares estão voltados para as mudanças nas regras eleitorais vindouras a ser submetida à aprovação do Congresso Nacional.
Brasília
A temperatura política em Brasília está amena dado ao recesso parlamentar, no entanto, o staff do Governo Federal vem se preparando para arquivar as denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB). O próprio chefe do poder executivo vem telefonando para dezenas de deputados federais, a fim de convencê-los a votarem favoráveis as suas reivindicações. Em contrapartida libera emendas e oferece benesses em troca dos votos, inclusive sem nem um constrangimento porque tudo vem sendo registrado pela imprensa.
Brasília I
A oposição aposta todas as fichas na opinião pública que vem desaprovando o governo do peemedebista, a fim de que por respeito a esta os parlamentares evitem o apoio na hora de manifestar o voto que será nominal. Para tanto, aponta a recente pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) indicando o maior índice de reprovação de um presidente desde 1976. O receio do governo é o de que dada a proximidade das eleições gerais em 2018, os deputados evitem contrariar as bases eleitorais.
Casa Branca
As relações internacionais estremeceram a partir da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contudo, a personalidade forte não tem sido suficiente para por em prática o que apregoava no processo eleitoral. Além disso, a vitória nas urnas vem sendo investigada por supostamente ter sido influenciada por ingerência da Rússia a seu favor. A tranquilidade de outrora vivenciada na Casa Branca, vez em quando dá lugar para uma possiblidade de pedido de impeachment.
Casa Branca I
O agora principal líder do Partido Republicano não está em paz nem mesmo com sua base aliada, pois já influenciou na demissão de lideranças que vem desagradando seus correligionários. A desavença com imigrantes, ambientalistas, lideranças mundiais e sua luta contra o terror não é maior que o desejo de anular o feito do antecessor Barack Obama, o qual instituiu o programa de saúde conhecido por Obamacare. Por isso, o temor é que o presidente nervoso possa querer resolver os problemas à bala.
Autor: DAVID RODRIGUES