Presidente
A corrida para a sucessão presidencial mexe com o tabuleiro político em todo o território nacional, pois alianças formatadas na base corre o risco de serem prejudicadas com o que vem sendo firmado em Brasília. Essa possibilidade tem deixado muitas lideranças a beira de um infarto, haja vista que, em se tratando de política, nem sempre palavra dada é palavra cumprida.
Presidente I
O pensamento se ancora no fato dos articuladores políticos desejarem, que suas agremiações estejam conectadas, com as postulações do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ou com a do ex-presidente Lula (PT). Dentre as demais pré-candidaturas que lutam para se firmar na chamada terceira via, as atenções voltam-se para a de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (PMDB).
Governador
Essas correntes políticas vêm dando a tônica nas conversações entre os partidos, englobando as pré-candidaturas à governador do Estado de Rondônia. As alas antagônicas vez em quando chegam ao extremo através de ataques mútuos nas redes e mídias sociais, com conteúdo que desprezam as boas práticas de democracia, principalmente quando desrespeitam o Marco Civil da Internet.
Governador I
O Bolsonarismo é representando na pessoa do atual mandatário do Palácio Rio Madeira, Coronel Marcos Rocha (União Brasil); Senador, Marcos Rogério (PL); Deputado Federal, Léo Moraes (Podemos) que também é seguido por um grupo independente. Quando ao Lulismo, os nomes para consenso postos à mesa vêm com Anselmo de Jesus (PT); Vinícius Miguel (PSB) e Daniel Pereira (Solidariedade) que é considerado uma espécie de coringa.
Senado
A força política de ambos os presidenciáveis que estão no topo das pesquisas eleitorais, tendem a vitaminar candidaturas ao Senado da República nos Estados. Isso com a crença de que uma candidatura bem atrelada ao Bolsonaro ou ao Lula, com uma boa performance de ambos nas urnas, o senadorável pode surfar e obter o mandato a exemplo do que já ocorreu em outras eleições.
Senado I
Pela corrente Bolsonarista, em tese, os principais nomes ao Senado são os das deputadas federais, Mariana Carvalho (Republicanos) e Jaqueline Cassol (PP), do empresário Jaime Bagatolli (PL) e correndo por fora, o ex-senador, Expedito Júnior (PSD). Em relação à tendência de partido de esquerda, os nomes apresentados são: Ramon Cujuí (PT), ex-senador Amir Lando (MDB), Daniel Pereira (Solidariedade) e Benedito Alves (PDT).
Câmara
As forças políticas antagônicas também medirão forças para elegerem o maior número de representantes à Câmara Federal, principalmente porque isso representará governabilidade para o presidente eleito e a maior fatia no fundo partidário. Logo, a máquina partidária estará voltada para essa demanda com ordem direta vinda dos caciques nacionais.
Câmara I
Dos deputados eleitos que trabalham para a reeleição despontam Lúcio Mosquini (MDB), Expedito Netto (PSD), Coronel Chrisóstomo (PL) e Dr. Mauro Nazif (PSB). Porém, a labuta deles será árdua devido à presença dos predadores que surgem no encalço. Focados nas 8 (oitos) cadeiras da Câmara surgem nomes potenciais de Porto Velho à Vilhena, a fim de defenestrar os atuais mandatários que não desejam deixar as benesses do poder.
Assembleia
Na busca para ocupar um dos 24 assentos na Assembleia Legislativa, a ideia de atrelar a imagem à do presidenciável não reflete na mesma proporção da forma que ocorre para o Senado e Câmara. Nessa peleja o que vale mesmo é a estratégia de cada equipe, pois o campo de batalha é bem minado. Sendo que muitas vezes, os próprios correligionários minam uns aos outros em busca do mandato eletivo.
Assembleia I
A princípio, é possível destacar o movimento articulado na busca da reeleição de Alex Redano (Republicanos), Dr. Neidson (Podemos), Jair Montes (Avante), Jean Oliveira (MDB), Jhony Paixão (PSDB), Marcelo Cruz (Patriotas), Laerte Gomes (PSD), Luizinho Goebel (PSC), Lazinho da Fetagro (PSB), Ribamar Araújo (PL). Pelo União Brasil, a briga será de foice com quatro deputados disputando mandato. Os integrantes da atual legislatura acompanham com preocupação o surgimento de novas lideranças a exemplo da primeira-dama de Porto Velho, Ieda Chaves.
Autor: DAVID RODRIGUES