O Hospital de Amor da Amazônia, unidade de Porto Velho, será parceiro do Estado e fará parte do planejamento estratégico para reduzir a longa fila de espera por cirurgia. Além da unidade de saúde, que é referência nacional, outras entidades filantrópicas e privadas estarão trabalhando com o governo na ampliação da oferta de procedimentos médicos de alta e baixa complexidade na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
O anúncio foi feito pelo candidato ao governo pelo Partido Liberal (PL), senador Marcos Rogério, durante entrevista ao jornalista Fábio Camilo, do programa “Informa na Hora”. Na entrevista, o candidato questionou por que o Estado não fez uma parceria com o Hospital para acabar com a “agonia” de quem busca saúde pública. “Eu conversei com Henrique Prata (mantenedor), ele disse que está à disposição, que sempre esteve, mas que o Estado não demanda”, afirmou.
O candidato apontou como grave falha do atual governo a ausência de repasse mensal de R$ 5,3 milhões para o Hospital de Amor para atendimentos oncológicos feitos no Estado. A unidade tem um custo mensal de R$ 7 milhões. Foi o presidente do Hospital, Henrique Prata que apresentou os números da dívida para a imprensa na semana passada (17/08), observou disse Marcos Rogério.
Segundo dados do sistema de regulação estadual, até o dia 10 de julho de 2022 mais de 190 mil pacientes aguardavam procedimentos médicos. Mais de 20 mil não tinham feito ultrassonografia, 18 mil aguardavam ressonância e 10 mil estavam na fila por endoscopia. “Precisamos zerar essa fila e parcerias com entidades como o Hospital do Amor é uma das medidas”, acentuou Marcos Rogério.
Fonte: Assessoria