Comunidades inteiras são impactadas também com obras de infraestrutura
Porto Velho comemora, no próximo dia 2 de outubro, 108 anos de história, mas foi somente nos últimos seis que a maior capital em extensão do país passou a entender o que de fato significa regularização e desenvolvimento.
O trabalho de regularização fundiária da atual gestão produziu momentos marcantes na história de Porto Velho, como o da dona Raimunda Pereira da Silva. A idosa e moradora do bairro Rosalina de Carvalho, zona Leste, recebeu o tão esperado título da sua casa este ano.
“Eu esperava por este momento há nove anos e estou feliz porque agora sou dona do que é meu. Uma felicidade em deixar de viver no que é dos outros”, afirmou a moradora.
A tarefa não é fácil. A atual gestão tem buscado reverter mais de 100 anos de história de descaso com o processo de regularização da capital, conforme explica o titular da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur), Edemir Brasil.
“O prefeito Hildon Chaves entende que a palavra regularização precisa vir acompanhada de desenvolvimento, por isso, fizemos muito mais do que entregar títulos, nós desenhamos bairros, garantindo uma infraestrutura de capital com rede de drenagem, pavimentação, trabalho urbanístico e georreferenciamento. Nós colocamos esses bairros no mapa”, afirma.
Além de mais dignidade à população, um bom trabalho de regularização tem repercussão para todo o município. São imóveis que, agora regularizados, passam a ter maior valor de mercado, além das taxas de serviços públicos que passam a ser pagas pelos moradores escriturados, contribuindo para a continuidade da iluminação pública, coleta de lixo, arrecadação do IPTU, entre outros serviços.
“Com os bairros regularizados, essas localidades agora podem receber emendas parlamentares e recursos municipais para melhorar, ainda mais, sua rede de infraestrutura”, acrescenta o secretário da Semur.
BALANÇO
O trabalho também tem chegado aos distritos do município, como União Bandeirantes e Nova Califórnia. As ações também começaram a acontecer no distrito de Jaci-Paraná.
Na capital, bairros populosos da zona Leste da capital foram atendidos, como o Rosalina de Carvalho, Socialista, Mariana, São Francisco e Jardim Santana.
A expectativa é regularizar, pela primeira vez na história de Porto Velho, um distrito da região do baixo Madeira, com a comunidade de São Carlos. Até o final da atual gestão, espera-se regularizar cerca de 40 mil imóveis em todo o município.
“É uma emoção inexplicável, pois antes ficávamos na incerteza. Será que um dia eu vou poder chamar essa terra de minha? Agora, graças ao município, esse dia chegou. Hoje, posso dizer que esse pedaço de terra é meu”, afirmou Elenilda Torres, moradora do bairro Rosalina que agora possui o título em mãos.
Texto: Pedro Bentes
Foto: Leandro Morais
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)