Evento é realizado no auditório do Ministério Público do Estado de Rondônia
A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), promove o 1º Seminário de Prevenção da Gravidez na Adolescência, com o tema “Ampliando o olhar e promovendo o cuidado”.
O evento faz parte do calendário de ações da Semusa para o enfrentamento da maternidade e paternidade precoce no município, e tem como público-alvo profissionais da Saúde, Educação e Serviço Social, além de universidades e faculdades. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.
O seminário será na segunda-feira (6), no auditório do Ministério Público do Estado de Rondônia, das 7h30 às 12h30, e reunirá palestras e mesas redondas, através da abordagem e discussão dos seguintes temas:
*A gravidez na adolescência como desafio para redução da mortalidade materna
Palestrante: Dra. Ida Perea – Médica ginecologista obstetra, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Rondônia e do Instituto Cultivar.
*O papel dos serviços públicos frente a gravidez acarretada pela violência sexual contra a criança e adolescente
Palestrantes: Marina Falcão – Coordenadora da Rede de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescentes, Francisca Oliveira – Conselheira tutelar do IV CT de Porto Velho; Karígina Suely – Assistente social da Maternidade Mãe Esperança; Jacson Carvalho – Psicólogo e Analista em Psicologia NUPS – MP/RO.
*Cuidando do adolescer na saúde pública do município de Porto Velho
Palestrante: Dr. Filipe Azevedo – Médico pediatra, especialista em hebiatria.
*Um olhar sobre a paternidade na adolescência
Palestrante: Elizete Gonçalves – Neuropsicóloga e educadora parental; Cristiano de Paula – Psicólogo clínico forense, coordenador de grupos reflexivos masculino, especialista em Terapia Familiar Sistêmica; Marcos Valério Tessila de Melo – Promotor de Justiça da 19ª Promotoria da Infância e Juventude.
Para Ana Emanuela, enfermeira e subgerente do Núcleo de Saúde da Mulher da Semusa, a capacitação dos profissionais de saúde é primordial para oferecer atendimento humanizado e de qualidade para a população.
“Se nós, enquanto profissionais, adotarmos a postura de não acolher essas crianças e adolescentes que procuram orientações e formas de prevenção, vamos contribuir para que a incidência de gravidez precoce aumente. Se a menina procurou orientação e não obteve, ela pode retornar para o serviço público de saúde já gestante”.
Texto: Taís Botelho
Foto: Leandro Morais
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)