A vacina é a única forma de prevenção da poliomielite, uma doença contagiosa que pode causar a paralisia dos membros inferiores. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.
Segundo determina o Ministério da Saúde (MS), as crianças devem ser vacinadas contra a pólio com cinco doses no total, sendo as primeiras de rotina e injetáveis aos 2, 4 e 6 meses mais duas doses de reforço com a vacina oral, popularmente conhecida como gotinha, aos 15 meses e 4 anos para completar o esquema vacinal.
Além de seguir o calendário de vacinação de rotina, a campanha nacional contra a poliomielite acontece anualmente com o objetivo de intensificar e reforçar a importância da imunização.
Em Porto Velho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) disponibiliza o imunizante contra a paralisia infantil nas unidades básicas de saúde da capital. Confira neste link os dias e horários de funcionamento das salas de vacina do município.
ESCOLAS
Além disso, a Divisão de Imunização da Semusa também realiza ações estratégicas fora das unidades de saúde, promovendo a implementação de programas de imunização em escolas municipais e estaduais, além das vacinas itinerantes nas zonas rurais e distritos de Porto Velho.
A médica pediatra, Lidiane Cavalcante, ressalta que a vacina é o único meio de prevenção contra a doença. “A Poliomielite é uma doença contagiosa, isso significa que podem se contaminar não só as crianças mas também os adultos, e a vacinação é o melhor meio de proteção. Fora do Sistema Único de Saúde o imunizante custa muito caro, já na nossa rede de saúde está disponível de forma gratuita para garantir o acesso e maior alcance de imunização”, destaca a médica.
Mesmo com a intensificação das ações, a cobertura vacinal segue baixa. A coordenadora da Divisão de Imunização da Semusa, Elizeth Gomes, explica que a dificuldade em atingir a cobertura ideal não é somente uma realidade local, mas sim do Brasil inteiro, e reforça a importância da vacinação na vida das crianças.
“É importante sempre lembrar que a vacina não está em falta, o que está baixo é a procura pelas vacinas, tanto nas rotinas quanto no período de campanha. Isso é realidade estamos enfrentando nacionalmente. A gente pede aos pais que procurem as unidades não só para imunização contra a pólio, mas de todas as outras também, sem a vacinação correta estamos sujeitos a ter de volta algumas doenças. Por isso, vacinem seus filhos, principalmente, nos primeiros anos de vida, que é essencial para o crescimento de uma criança saudável”, afirma a coordenadora.
Texto: Jainni Victória (sob supervisão de Luciane Gonçalves)
Foto: Wesley Pontes
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)