Civil Municipal, na última sexta-feira (11), embarcou 2.600 fardos de água mineral e 265 cestas básicas que foram distribuídos para famílias de dez comunidades do Baixo Madeira, entre elas Cavalcante, Curicacas, Pombal, Papagaios, Terra firme, Santa Catarina, São José da praia, Ilha de Assunção, Firmeza e Ressaca. O cronograma das entregas segue até o final de novembro.
A entrega faz parte do cronograma de distribuição, que teve início por terra e agora segue por meio de transporte fluvial, ressaltou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Elias Ribeiro.
Quanto ao nível da água do rio Madeira, Ribeiro comentou que está muito baixo. No dia das entregas marcava 28 centímetros. “O leito do rio dá para navegar com uma embarcação maior. No caso, na maioria das comunidades, essa embarcação não encosta no barranco. Então estamos com a voadeira, que é menor para a baldeação do leito do rio até a margem, até a praia”.
Além das dez comunidades, outras duas ou três serão inseridas no cronograma. Ocorre ainda o processo de perfuração dos poços pela Semob e Superintendência Municipal de Integração Distrital (SMD), que está com cinco em fase de finalização, que inclui a caixa d’água e a instalação da energia elétrica e da placa. Os poços semi-artesianos foram perfurados e estão previstos mais 13, cujo processo está em fase de licitação. As obras de perfuração devem alcançar todos os distritos e famílias localizadas na região do baixo Madeira.
O coordenador da Defesa Civil Municipal afirmou que a ação tem sido essencial para as comunidades, pois o acesso à água potável em algumas comunidades é extremamente difícil. “Poços secaram e ainda não recuperaram porque não houve chuva. E uma outra situação é a distância com que eles têm que percorrer até o rio para pegar uma água que ainda não é de uma qualidade adequada a consumo. A pessoa que tem criança pequena, tem idosos e até animais”
“A realidade hoje é que 2024 já supera a seca de 2023 que seria histórica, o que ocasionou a seca de diversos poços artesianos, pequenas nascentes e riachos. Isso dificultou para as famílias terem acesso à água potável, própria para consumo”, lembrou Elias Ribeiro.
Texto: Humberto Oliveira
Fotos: Defesa Civil
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)