A Humanidade tem hoje uma data para celebrar o quanto os sons com harmonia são propagadores da cultura e da paz, assim, desde 1975, o International Music Council (IMC) conselho vinculado à Unesco, estabeleceu o dia 1º de outubro como Dia Internacional da Música.
Em comemoração à data e sua importância para o desenvolvimento Humano, Nova Acrópole, uma escola de filosofia que promove a cultura e pratica o voluntariado em mais de 60 países, divulga pela internet e com ações presenciais audições comentadas, mini cursos e também mantém Orquestras e Coros na região Centro-Norte do Brasil.
Para celebrar o Dia Internacional da Música, a Nova Acrópole disponibiliza gratuitamente todo o conteúdo sobre música da sua plataforma de streaming a Acrópole Play, no período de 1º a 30 de outubro. São mais de 100 vídeos das séries “Gênios da Música”, “Formação de Plateia – Temporadas 1 e 2” e coletânea de música “Arte para o dia a dia”, inclusive a série “Reflexões Musicais”, recentemente lançada.
Para a filósofa Lúcia Helena Galvão, a música é um eterno filosofar da alma. Ela argumenta que a música quando autêntica e fundamentada na harmonia e na unidade, expressa algo que nenhuma palavra pode conter. Sem etiqueta alguma de tempo e autoria, a música bela pode ser sentida de forma atemporal por qualquer ser humano.
“Neste Dia Internacional da Música, celebramos a arte que transcende fronteiras e culturas e que sejamos capazes de guardar a união, tornando-nos assim verdadeiros instrumentos na grande orquestra da vida, e ao tocar nossa parte em harmonia com os outros, estaremos verdadeiramente criando Música, que nos conduz ao um mundo novo e melhor”, comentou o maestro e filósofo Dion Santos.
Origem
Música é uma palavra grega que vem de musiké, a arte das musas, as que inspiram, o que tem relação da memória com o que existe de sagrado. O fato histórico e científico é que a música é presente em todos os povos e que há conexão do som com a coesão, harmonia, com a criação de todas as formas de vida.
Isidoro, autor da primeira enciclopédia da cultura ocidental, “Etymologiae”, escrita por volta no ano 500 d.C, já trazia que o conhecimento perfeito é impossível sem a música, já que nada existe sem ela; porque até o Universo foi organizado com uma certa harmonia sonora.
A filósofa Cláudia Amador, em um dossiê sobre a Música Celta, registrada na revista Esfinge, narra que a música e sua origem sempre tiveram relação com o mágico com realidades superiores. Muitos filósofos ao longo da Humanidade também destacam esta ideia. Mil anos antes da enciclopédia de Isidoro, o filósofo grego Pitágoras deixou teorias musicais que até os dias de hoje são citadas como impacto que a música causa nos seres humanos e até nas plantas. Indo um pouco além, Platão dizia que a música era fundamental para saber o nível de civilização de que um povo e que esta era uma arte fundamental na Educação. No antigo Egito, de onde a cultura grega bebeu, a medicina, a música e os mistérios fazem parte de um mesmo estudo.
Para saber mais
A plataforma virtual AcropolePlay oferece conteúdo sobre filosofia, música, arte, psicologia, cultura, história, simbologia e outros temas destinados ao aprofundamento de assuntos que possam elevar a consciência. O material passa pela curadoria de especialistas e parte da sua arrecadação é destinada a manutenção de projetos sociais e culturais como o Programa Criança para o Bem e o Ipearte.
Em Porto Velho (RO), a escola promove nesta segunda-feira (30), a aula aberta gratuita com o tema “O que é ser feliz, segundo à Filosofia Tradicional?”. O encontro, com vagas limitadas, acontece na sede da Organização em Porto Velho, às 19h30. As inscrições podem ser realizadas no site acropole.org.br/portovelho/ ou pelo WhatsApp (69) 99265-7395.
A Nova Acrópole Porto Velho está localizada na rua Carlos Mader, 159, Centro.
Fonte: João Alves