O processo eleitoral ainda não adentrou em sua fase propriamente dita, no entanto, os governadoráveis no estado de Rondônia estão temendo diante das ondulações que se opõem a seus projetos políticos e estão repensando suas pré-candidaturas. Um movimento midiático vem sendo responsável por destruir essas pretensões, a questão é que atacam incontestes uns e protegem sabiamente outros.
Com a deflagração de operações da Polícia Federal e da Civil no estado, os grupos políticos ficaram fragilizados, de forma que é difícil identificar um no momento que seja merecedor de confiança. Nesse sentido seria interessante que os governadoráveis mantivessem seus projetos em plena atividade e desse a população o direito de decidir e fazer a melhor escolha no mês de outubro.
Desacreditar possíveis candidaturas de lideranças a exemplo do governador Confúcio Moura (PMDB), ex-senador Expedito Junior (PSDB), deputado federal Padre Tom (PT) e do presidente da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho (PSD) é prematuro. Por outro lado, esses potenciais pré-candidatos possuem históricos de lutas e vitórias e ao mesmo tempo são ligados a grupos que já estiveram e/ou estão no poder, ao ponto de não poderem se considerar acima de qualquer suspeita.
Se todo o poder emana do povo que este se responsabilize por exercê-lo na sua plenitude, analisando a origem e as propostas de cada grupo político nos programas eleitorais e nos embates públicos. Acredito que essa seja a melhor forma de se alcançar um governante mais compromissado com a sociedade rondoniense, aceitar uma imposição de cima pra baixo não é o caminho mais correto, seja qual for à motivação.
Autor: DAVID RODRIGUES