Candidato ao governo apoia cooperativa de catadores e melhores condições de trabalho
A valorização de pequenos negócios na geração de oportunidades de trabalho e renda em Rondônia é uma das preocupações do candidato ao governo, senador Marcos Rogério (PL) e está inserida no plano de governo entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Durante visita a Vila Princesa, no Município de Porto Velho, Marcos Rogério conversou com representantes de cooperativas e catadores de materiais recicláveis sobre como o governo pode aproveitar os resíduos sólidos para incrementar a renda e a sobrevivência dos trabalhadores.
“Com a venda seletiva de resíduos sólidos, tem famílias que lucram até mais de um salário mínimo. Mas o governo precisa oferecer melhores oportunidades de trabalho para eles e as cooperativas. Eles precisam se sentir valorizados. E precisamos entender que os resíduos sólidos que jogamos fora é ouro para muita gente”, disse Marcos Rogério.
O candidato do PL destacou que é essencial que o governo do Estado trabalhe junto com o Município e o Poder Legislativo para apoiar os catadores de recicláveis e as cooperativas.
Ele destaca que é preciso discutir a legalidade de aterros sanitários. “Vamos trazer para essas e outras comunidades água potável, pavimentar ruas, oferecer escola, segurança, saúde, cuidar das crianças e dos jovens e ajudar no escoamento da produção para outros Estados. O que não podemos é deixá-los abandonados”, comentou.
SOBRE O POVOADO – A Vila Princesa começou a ser habitada há mais de 25 anos no entorno de um aterro sanitário. A comunidade não tem água potável, ruas são precárias e os serviços de saúde de baixa qualidade.
O aterro sanitário recebe mais de 400 toneladas de lixo por mês e é de onde muita gente consegue transformar os resíduos em dinheiro. Os catadores fazem a coleta seletiva, vendem para as cooperativas os resíduos, que negociam com empresas de reciclagem da região Sudeste do Brasil.
O faturamento das cooperativas é de quase R$ 25 mil por mês, dinheiro que é repassado para as famílias. Outros catadores atuam de maneira independente e lucram mais de R$ 7 mil com negociação de aproximadamente 25 toneladas de resíduos a cada mês.
Fonte: Assessoria