O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) recebeu e distribuiu a parceiros materiais da Campanha Nacional de Proteção a Crianças e Adolescentes no Carnaval 2025, intitulada “Pule, Brinque e Cuide” na quinta-feira (20/2). A ação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial e de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Consumidor, das Crianças, Adolescentes, Jovens e da Saúde (Gaeciv), por meio do Promotor de Justiça Julian Imthon Farago, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), visa combater a violência sexual e o trabalho infantil durante o período carnavalesco em Porto Velho.
A campanha, que segue a temática de 2023, ao abordar principalmente o enfrentamento à violência sexual, com ênfase na exploração sexual de crianças e adolescentes. Além disso, orienta sobre a prevenção e fiscalização da venda e uso de álcool por menores de idade. Outro foco da campanha é o combate ao trabalho infantil. A iniciativa busca conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger crianças e adolescentes de situações de exploração e garantir um ambiente seguro para todos.
“Campanhas de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes devem ser realizadas durante todo o ano. Estamos participando do ‘Pule, Brinque e Cuide’ das reuniões da rede e para o ‘Maio Laranja’, teremos o projeto ‘MP combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes’, ambos em consonância com o ‘Faça Bonito’ contendo materiais informativos e realizando rodas de conversas para nosso público interno e externo”, disse o servidor Carlos Henrique, Analista em Serviço Social do Gaeciv.
A campanha apresenta orientações sobre a identificação e notificação rápida do desaparecimento de crianças, além de incentivar a vacinação para que todos possam aproveitar o carnaval de forma segura. A Semasf de Porto Velho está à frente da implementação local das ações e distribuirá 5 mil panfletos informativos, entre outras atividades.
“O trabalho infantil é muito presente neste período porque muitos pais, às vezes, levam os filhos para comercializar bolinho de pote e docinhos, por exemplo, para complementarem a renda. Tanto nossa equipe quanto Conselheiros Tutelares ou pelo disque 100 recebemos muitas denúncias”, explica a coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Semasf, Ane Caroline Galvão.
Canais de denúncias
Qualquer suspeita de abuso contra crianças e adolescentes deve ser denunciada pelo Disque 100, 180, nos Conselhos Tutelares e nos canais do Ministério Público, como a Ouvidoria 127. Além disso, é possível entrar em contato diretamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que atende 24 horas por dia, na rua Geraldo Ferreira, nº 2166, bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho.
FONTE: MP / RO