Durante a coletiva, o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira, explicou que a ação deflagrada nesta quarta-feira, investiga a suposta prática dos crimes de constituição ou integração de organização criminosa, posse e porte ilegal de arma de fogo, receptação, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, furtos, roubos e outros crimes.
“A operação é fruto de uma ação integrada entre o MPRO e as forças de segurança com a finalidade inicial de cumprir mandados expedidos contra 11 investigados. No total foram 26 locais de busca e três celas de estabelecimento prisional. Durante a manhã foram apreendidos 57 dispositivos eletrônicos, entre eles 49 celulares e um rádio comunicador, além da apreensão de sete munições e uma arma de fogo”, afirmou o coordenador do GAECO durante entrevista à imprensa.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Regis Braguin, destacou o objetivo da Operação Audácia no combate ao crime organizado. “O objetivo da Operação Audácia é extirpar as organizações criminosos do Estado, trazendo segurança e liberdade para a sociedade. Este comandante está alinhado com a determinação do governador do Estado em fazer tolerância zero a criminalidade”.
Os promotores de Justiça Tiago Cadore e Felipe Magno, ambos integrantes do GAECO e do núcleo especializado em combate a crimes praticados por facções, também compareceram à coletiva, onde foi exposto o balanço inicial das ações. O grupo considerou a operação promissora e destacou que os próximos passos serão iniciar a fase de triagem, catalogação das informações colhidas, análise e extração dos dispositivos eletrônicos que podem culminar em eventuais desdobramentos.
O nome da operação faz referência ao comportamento de alguns dos investigados, ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantias de dinheiro, drogas e menções expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes, desprezando as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de postura, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando certeza da impunidade.
Além do MPRO, a ação é composta pela Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Polícia Penal do Estado de Rondônia (PPRO), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).E conta com a participação das equipes do GAECO, Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Choque (BPCHOQUE), Batalhão de Fronteiras (BPFRON), Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Centro de Inteligência da PMRO (CI) e Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP).
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