Daniel
Os correligionários mais entusiasmados ainda não jogaram a toalha, mas o próprio governador do Estado de Rondônia, Daniel Pereira (PSB), já disse que não vem a reeleição. Com isso, o psbista que estreou na política aos 22 anos através do mandato de vereador pelo município de Cerejeiras concentra força em favor do senador Acir Gurgacz (PDT).
Daniel I
Essa decisão já era aguardada porque o histórico sindical e político de Daniel Pereira sempre foi marcado por cumprir os compromissos assumidos, portanto, a aliança com o governadorável Acir seria inquebrável a não ser que o próprio fosse impedido de concorrer. Por outro lado, a serenidade do atual governador passa pelo pedido de sua mãe em manter íntegro o nome do pai e do avô.
Gurgacz
A confiança do senador Acir Gurgacz em ser vitorioso na esfera judicial, o tem motivado para formar alianças que o levem ao Palácio Rio Madeira. O pedetista vem reunindo para o projeto eleitoral forças políticas da esquerda, centro e direita. A princípio, já conquistou a ‘noiva do baile’ que é o governador Daniel Pereira (PSB) e do seu grupo político.
Gurgacz I
A ousadia do governadorável pretende reunir a seu favor a militância do Partido Progressista (PP) e a do Partido dos Trabalhadores (PT), mas precisa de boa estratégia para ambos fumarem o cachimbo da paz. A mudança nas regras das eleições de 2018 vem contribuindo para isso, em especial, pela necessidade de priorizarem a eleição à Câmara Federal.
Expedito
O ex-senador Expedito Júnior (PSDB) finalmente disse a que veio nessas eleições, pois de bico afiado se dispôs a entrar na disputa para concorrer ao cargo de governador. Com as penas revitalizadas pela adesão de partidos a exemplo do DEM e PSD, o tucano já chega fazendo barulho. O tucanato estava apreensivo por essa decisão, por isso, o motivo do êxtase.
Expedito I
O psdbista tem um histórico de ser bem articulado e chega nas ponteiras em todas as eleições que participa, isso quando não se consagra vencedor. Dentre os correligionários que o apoiam está o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. Com esse perfil pretende juntar em torno de si o maior número de alcaides municipais, a fim de retornar ao poder depois um revés político.
Maurão
O presidente da Assembleia Legislativa (ALE), Maurão de Carvalho (PMDB), foi o primeiro a pôr o nome na condição de pré-candidato na corrida ao governo. Porém, desde o início da postulação o cenário do emedebista é cercado de incertezas dentro da própria máquina partidária. Contudo, com a forte base no seguimento evangélico tem tudo para deslanchar.
Maurão I
O deputado que foi eleito com unanimidade para presidir a Casa de Leis, em 2014 antes de sair a reeleição passou pela experiência amarga de ser preterido na convenção quando era filiado ao PP. Hoje com vaga garantida pelo PMDB, apenas aguarda a homologação do seu nome. A princípio, ostenta cinco mandatos consecutivos na ALE viabilizando emendas para os municípios.
Alternativa
O eleitor que deseja uma pré-candidatura alternativa às três já postas podem optar por governadoráveis de partidos ou coligações menores. Estas novas opções vem com o discurso da renovação política e pregando o combate a corrupção, pois entendem que o eleitorado brasileiro e rondoniense exige mudança. A iniciativa é elogiável, mas é preciso uma sintonia com a população.
Alternativa I
O sindicalista Pedro Nazareno (PSTU) é um nome novo no cenário político entre os governadoráveis, inclusive conta com o apoio de colegas do movimento sindical e vem fortalecido com a ausência do governador Daniel Pereira. O professor Vinícius Miguel (REDE) é outra alternativa que surge como opção ao eleitorado, mas resta saber se o povo realmente deseja dá um basta nos políticos profissionais.
Autor: DAVID RODRIGUES