Presidenciáveis
Pós-convenções partidárias e agora? Os brasileiros se veem diante de treze presidenciáveis que concorrem ao pleito, a fim de ocuparem o Palácio do Planalto a partir de 2019. A quantidade de candidaturas postas refletem a crise política, moral, social e econômica que o Brasil vem atravessando. Apontar um vencedor ainda é precoce, por isso, a motivação é grande entre os concorrentes.
Presidenciáveis I
Os grupos mais potencializados partem das coligações e/ou partidos com maior tempo no horário eleitoral, mas principalmente pelo poderio econômico que movimentará a militância e correligionários. Porém, os representantes das legendas consideradas nanicas apostam nas redes sociais. Logo, o melhor uso estratégico das ferramentas tecnológicas vai fazer diferença.
Presidenciáveis II
Em tempo de normalidade no país poderia ser apontadas, em tese, apenas as candidaturas em ordem alfabética de Álvaro Dias (Podemos), vice Paulo Rabello de Castro; Ciro Gomes (PDT), vice Kátia Abreu; Geraldo Alckmin (PSDB), vice Ana Amélia; Henrique Meirelles (MDB), vice Germano Rigotto; Marina Silva (Rede), vice Eduardo Jorge; Lula (PT), vice Fernando Haddad.
Presidenciáveis III
O descrédito na política por parte da população traz esperança para as pretensões dos presidenciáveis Cabo Daciolo (Patriota), vice Suelene Balduino; Guilherme Boulos (PSOL), vice Sônia Guajajara; Jair Bolsonaro (PSL), vice general Hamilton Mourão; José Maria Eymael (DC), vice Helvio Costa; João Goulart (PPL), vice Léo Alves; João Amoêdo (Partido Novo), vice Christian Lohbauer; Vera Lúcia (PSTU), vice Hertz Dias.
Presidenciáveis IV
As pesquisas de intenção de votos apontam que mesmo da prisão em Curitiba, Lula do primeiro bloco de presidenciáveis lidera a corrida presidencial. Todavia, caso seja vetado pela Lei da Ficha Limpa, resta saber se a chapa substituta Haddad/ Manuela D’Ávila (PCdoB) herdará essa força eleitoral. Por outro lado, Jair Bolsonaro (PSL) do segundo pelotão vem causando insônia nos concorrentes.
Governadoráveis
A tendência a nível nacional se repete no Estado de Rondônia através de nove governadoráveis à disposição do eleitorado, os quais encaminham as atas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a fim de estarem aptos a iniciarem a campanha a partir de 16 de agosto. O primeiro pelotão é formado por Acir Gugacz (PDT), vice Neodi Carlos (PSDC); Expedito Júnior (PSDB), vice vereador Maurício Carvalho (PSDB); Maurão de Carvalho (MDB), vice Wagner Garcia (MDB).
Governadoráveis I
Com recursos limitados e horário eleitoral escasso, mas acreditando no desejo de renovação surgem às candidaturas independentes dos grandes grupos econômicos. Esse time é formado pelo Coronel Charlon da Rocha (PRTB), vice Terezinha da Silva; Marcos Rocha (PSL), vice José Jodan; Pedro Nazareno (PSTU), vice Nazaré; Pimenta de Rondônia (PSOL), vice (à definir); Valclei Queiroz (PMB), vice Anderson Oliveira; Vinícius Miguel (Rede), vice Jaime Kalb.
Senador I
O cargo de Senador também faz parte das candidaturas majoritárias a serem escolhidos no dia 7 de outubro, inclusive surgiram diversas postulações a exemplo dos presidenciáveis e governadoráveis. Ao fim do pleito eleitoral serão eleitos dois senadores e as dobradinhas mais corpulentas são representadas por Jesualdo Pires (PSB) e Carlos Magno (PP); Marcos Rogério (DEM) e Pastor Edésio Fernandes (PRB); Valdir Raupp (PMDB) e Confúcio Moura (PMDB).
Senador II
Além dos seis candidatos ao Senado Federal com poderio econômico, nove com menor potencial se apresentam ao eleitorado. O segundo pelotão de candidatos é encabeçado por com Aluízio Vidal (Rede) e se completa com Fabrício Jurado (Novo); Irailton Daure (PMB) e Josenir Dettoni (PMB); Jaime Bagattoli (PSL); Bosco da Federal (PPS); Ted Wilson (PRTB); Paulo Cadilack (PSTU) e Tito Paz (PSTU).
Proporcional
As candidaturas proporcionais também estão bem acirradas, inclusive algumas nominatas pela forma que foram fechadas se transformaram em canibalismo. Os atuais mandatários da Assembleia Legislativa estão fazendo contas, mas muitos já sabem que irão para o tudo ou nada. A exemplo pode ser citado o MDB que tem cinco parlamentares na atual legislatura concorrendo à reeleição, sem contar às demais lideranças predadoras que ameaçam destroná-los.
Proporcional I
O pleito de 2018 será um dos mais concorridos porque muitos medalhões da política rondoniense ficarão sem mandato, isso também ocorrerá com os postulantes à Câmara Federal. Com exceção do deputado Marcos Rogério que concorre ao Senado, os sete estão estremecendo na base temendo serem superados pelas ‘novas’ lideranças. Há quem esteja pensando que fez as contas erradas ao formalizar acordo na convenção, mas agora é esperar o dia ‘D’ para saber quem sairá vitorioso das urnas.
Autor: DAVID RODRIGUES