Ressurreição I
A classe política do estado de Rondônia em total oposição à Operação Apocalipse desencadeada pela Polícia Civil no dia 7 de julho desse ano, na qual se proclamava o fim das mazelas nos poderes constituídos do estado. Findou por desencadear a ‘Operação Ressurreição’, pois acabou protegendo seus pares de uma possível cassação e indo de encontro à opinião pública.
Ressurreição II
A primeira cartada se deu na Câmara Municipal de Porto Velho que após a conclusão dos trabalhos da comissão processante indicou a cassação dos vereadores Cabo Anjos (PDT), Delso Moreira (PRB) e Jair Montes (sem partido), além de uma suspensão ao vereador Marcelo Reis e uma advertência ao Eduardo Rodrigues ambos do (PV). Em plenário o quantitativo de votos proporcionou a absolvição de todos e deixou em descrédito a instituição.
Ressurreição III
A segunda cartada se deu quarta-feira (11/12) na Assembleia Legislativa onde a comissão processante da Ale-RO sugere no relatório a inocência de Hermínio Coelho (PSD), advertência ao Jean Oliveira (PSDB), suspensão do mandato de Claudio Carvalho (PT) por 60 dias com o ressarcimento dos valores pagos à servidora que morava no nordeste, a suspensão por seis meses do mandato de Ana da 8 (PTdoB) e de Adriano Boiadeiro (PRP) com bloqueio de salário e a demissão de seus assessores. No entanto, ainda precisará ser aprovado em plenário e lá possivelmente se repita o mesmo procedimento ocorrido na Câmara.
Ressurreição IV
Seguindo esse ritmo a única alternativa para que essa operação não obtenha total sucesso será confiar no judiciário, que através do braço forte da justiça poderá reaver os procedimentos a exemplo do que ocorreu no município de Pimenta Bueno, onde após anular a sessão eivada de erros, em uma nova os vereadores cassaram 04 de seus pares recomendados pela comissão processante daquele legislativo municipal. Somente assim a voz de dos rondonienses que ecoa das ruas e das redes sociais será atendida.
Feudo I
Por falar em operação, a Feudo foi mais uma desencadeada pelo Ministério Público do estado com o apoio da CGU (Controladoria Geral da União) e a Polícia Rodoviária Federal, que movimentou a capital nessa quarta-feira (11/12) levando para a prisão os principais dirigentes do SEBRAE-RO, deixando em cheque o Sistema S no estado. De acordos com as informações 25% dos recursos transferidos a instituição era desviada por uma suposta quadrilha.
Feudo II
O que mais impressiona nessa operação é o fato da reincidência de alguns envolvidos apontados nesse sistema criminoso que culminou com 05 pessoas presas e 07 afastadas. Caso de um empresário investigado também na queda do império do ex-deputado Valter Araújo e de um ex-vereador da capital, apontado nas investigações como proprietário de uma das empresas beneficiada através de fraude, peculato e estelionato.
IPTU I
A 20 dias do encerramento do ano se houve falar em aumento de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) por parte do executivo municipal em Porto Velho, ora, caso houvesse um trabalho eficiente nos bairros e nos distritos até que poderia haver uma concordância. Ao contrário, a administração atual ainda não mostrou a que veio e a cidade continua em estado lastimável, principalmente nesse período de inverno amazônico.
IPTU II
O prefeito deveria ao invés de concordar com esse aumento reunir sua equipe gestora e criar um planejamento que viesse atender os anseios da comunidade. O trânsito está um caos, o transporte coletivo não apresentou melhoras, as estradas vicinais estão necessitando de manutenção para os agricultores escoarem a produção com segurança, os pais temerosos de suas crianças não terem acesso à escola no início do ano letivo e a limpeza dos canais não está sendo suficiente para evitar as alagações.
Ipam
A eleição do Ipam (Instituto de Previdência e Assistência do Município de Porto Velho) acontece nessa quinta-feira (12/12) e já tem dado o que falar, pois alguns candidatos a Coordenadores passaram a usarem meios nada democráticos para atacarem seus adversários. É triste que um processo tão importante para os servidores públicos municipal caminhe nesse sentido, a ponto de partirem para ataques pessoais.
Ipam II
Seria louvável que a comissão eleitoral do Ipam criasse mecanismos que impedisse esses atos e garantissem aos servidores uma eleição de coordenadores e conselheiros de forma ordeira. Jamais vindo a concordar com manobras de uma última hora e/ou que fugisse das regras estabelecidas em edital, nem que para isso tivesse que impugnar candidaturas que se comportasse de forma desonrosa.
Autor: DAVID RODRIGUES