Sustentabilidade, preservação dos rios e o futuro do planeta foram temas trazidos à cena no documentário “Águas que me Tocam”, lançado ontem, 5 de setembro, Dia da Amazônia, em Porto Velho. A sessão, seguida de uma roda de conversa, deixou o Audicine do SESC lotado. A obra é uma produção da Casa do Rio Filmes, com direção e roteiro de Juraci Júnior.
Para Rafaela Santana, profissional de recursos humanos, o filme despertou questionamentos importantes. “O que mais me tocou foi a sensibilidade da obra, por deixar que as personagens falem, sem uma imposição de uma visão capitalista sobre os rios, sobre as nossas águas. Saio muito tocada, porque as águas me purificam”, comenta.
Geraldo Sávio, fundidor de hélices, um dos personagens do filme e que esteve presente na sessão, comentou da importância dessas obras alertarem sobre a preservação. “Eu acho que é importante divulgarmos essas ações e coloco aqui uma provocação também: gostaria de ver mais projetos sustentáveis acontecendo, como por exemplo algo que possa reaproveitar os caroços de açaí que são descartados por aí, ou queimados”, completa.
Após a exibição do filme, a mesa de conversa foi mediada pela técnica de audiovisual do SESC, Angélica Menezes, que alinhavou a discussão com os convidados e plateia.
Na mesa, Juraci Júnior, diretor e roteirista do filme, Val Barbosa, produtora do documentário, Simone Nogueira, analista ambiental ICMBIO, Glayce Bezerra, Secretária Municipal de Turismo, Camila Canova, Diretora de Turismo SESC Rondônia, Nilza Menezes historiadora e Diogo Hungria, biólogo voluntário da ECOPORÉ.
O filme
Gravado em Manaus (AM), Porto Velho e na RESEX Lago do Cuniã, em Rondônia o documentário “Águas que me Tocam” mostra a relação de povos amazônicos com os rios e traz temas como sustentabilidade, religiosidade, crenças e alertas sobre as ações humanas que degradam a natureza.
A obra foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc em Rondônia, no edital nº 32/2021/SEJUCEL-CODEC, 2ª Edição Pacaás Novos e conta com produção de Val Barbosa, direção de fotografia de Leandro Marques, edição e finalização de Igor Tchilian, Michele Saraiva e Rone Mota e trilha original de Mauro Araújo.
Fonte: Assessoria