Apesar dos avanços, o Tribunal de Contas identificou a falta de medicamentos, problemas estruturais e preocupação com a segurança dos servidores.
A UPA da Zona Leste aguarda uma reforma, mas a equipe não soube informar quando ocorrerá a transferência dos atendimentos para outra unidade.
Servidores também relataram insegurança diante de episódios frequentes de pacientes exaltados. A falta de segurança também foi identificada na UPA da Zona Sul. Na Policlínica Ana Adelaide, faltam insumos.
Todos os problemas são registrados em um relatório, encaminhado aos gestores públicos para que tomem as providências necessárias. Uma semana depois, o Tribunal de Contas voltará às unidades para verificar se os problemas foram resolvidos.
PROCESSOS DE RESPONSABILIZAÇÃO
O presidente do TCE-RO, Wilber Coimbra, informou que as fiscalizações buscam identificar as falhas e propor soluções imediatas com notificações aos gestores públicos responsáveis.
“E nos casos de não cumprimento e adoção de medidas efetivas para solucionar os problemas encontrados, no prazo e na forma fixados nas notificações, serão formuladas as respectivas representações ao Tribunal para instauração de processos de responsabilização, assegurado o devido processo legal, com direito ao contraditório e à ampla defesa”, destacou.
“O Tribunal de Contas irá imputar as sanções devidas quando da apuração dos fatos representados restarem caracterizadas as responsabilidades, por ação ou omissão, dos gestores responsáveis”, concluiu.
Fonte:ASCOM TCE-RO